À Márcia Oliveira, versos cítricos
Casas escuras e
frias:
telhas que fogem do
vento,
paredes com infinitos
vácuos.
Na Rua do Limão
os pássaros não
cantam,
os cães não latem.
Rua triste e
silenciosa,
rua dos meus
desencontros.
Na esquina da
solidão,
uma prostituta soturna.
Na rua da gata louca,
só os gatos se amam.
| 2013 |
Publicado em Mulheres que Comandam em 26/08/2013.
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