
O grito, o comprimido e o ardor:
O grito preso numa represa de piedade,
Os sorrisos comprimidos pela complacência,
O ardor de mãos trêmulas
a espera de braços que nunca acolheram.
A dor que arde e queima, queima e arde.
Correr correr correr...
Até as pernas encolherem.
Impulso de rolar abismo abaixo,
Que o abismo tudo devore.
Desejo de mergulhar em águas escuras para ser arrastado ao fundo
Até desaparecer no mar iracundo.
De onde vem esses sinais de fumaça confusos?
Para que informar a inexistência?
Vozes irritantes discutem banalidades:
Calem-se, calem-se, imbecis!
Não me interessa a última fofoca.
Só o silêncio me atrai.
Que nada tarde a passar...
Nem o grito, nem o comprimido.
A cicatriz fica,
Lembrete do insondável!
O grito preso numa represa de piedade,
Os sorrisos comprimidos pela complacência,
O ardor de mãos trêmulas
a espera de braços que nunca acolheram.
A dor que arde e queima, queima e arde.
Correr correr correr...
Até as pernas encolherem.
Impulso de rolar abismo abaixo,
Que o abismo tudo devore.
Desejo de mergulhar em águas escuras para ser arrastado ao fundo
Até desaparecer no mar iracundo.
De onde vem esses sinais de fumaça confusos?
Para que informar a inexistência?
Vozes irritantes discutem banalidades:
Calem-se, calem-se, imbecis!
Não me interessa a última fofoca.
Só o silêncio me atrai.
Que nada tarde a passar...
Nem o grito, nem o comprimido.
A cicatriz fica,
Lembrete do insondável!
2009
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