"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta." Adélia Prado
Tive uma grata surpresa quando recebi no final de agosto uma ligação do CCBNB de Sousa me convidando para montar uma proposta que atendesse os vestibulandos da UFCG em setembro. Pediram que escolhesse entre a obra de Ana Miranda e a de Adélia Prado, como meu "forte" sempre foi poesia optei pela segunda.
Noite de 11 de setembro, após o casamento de Mimi, senti uma terrível crise de tendinite e acabei sendo internada no dia 12, sábado, pela manhã. Leia sobre os dias que passei internada na postagem Nem doeu. Precisei amolar muito os médicos para conseguir minha alta na terça-feira, dia 15. Mesmo com dores, ignorando tudo e todos, no dia seguinte estava em Sousa-PB. Não podia adiar o curso porque o Vestibular da UFCG seria na semana seguinte. Serginho foi feliz em sua sentença: "Pra cumprir um compromisso você viria tomando soro na ambulância". Impressiontante como quando preciso viajar para lá tenho que lutar com alguns moinhos de vento antes e sempre sobrevivo para relatar a odisséia.
O rendimento e interesse dos alunos compensaram todo sacrifício. Na última aula, recebi vários cartõezinhos de despedida. Um deles me fez gargalhar: “Um cursinho que tem essa mulher por professora é um luxo!” O encerramento do curso aconteceu numa pizzatia, se estendeu por uma churrascaria e acabou às 3h da madru num barzinho.
Quando cheguei à Pousada Coco Verde minha reserva havia sido cancelada porque cheguei com um dia de atraso. Só me restou um apartamento no 3º andar e sem elevador - pasme! Para não ficar subindo e descendo escada em câmera lenta, fiquei refém da cama e dos controles remotos. Só descia à noite para ir ao CCBNB ministrar o curso. Aproveitava a saída para fazer uma refeição saudável e evitar de ser envenenada pelo frigobar. Em tempo: me refiro às guloseimas que eu mesma comprava para abastecê-lo.
O rendimento e interesse dos alunos compensaram todo sacrifício. Na última aula, recebi vários cartõezinhos de despedida. Um deles me fez gargalhar: “Um cursinho que tem essa mulher por professora é um luxo!” O encerramento do curso aconteceu numa pizzatia, se estendeu por uma churrascaria e acabou às 3h da madru num barzinho.
CURSO DE APRECIAÇÃO DE ARTE
A TERRA DE SANTA CRUZ DE ADÉLIA PRADO
FACILITADORA: PAULA IZABELA
Dias: 16, 17, 18 e 19 de setembro de 2009
A TERRA DE SANTA CRUZ DE ADÉLIA PRADO
FACILITADORA: PAULA IZABELA
Dias: 16, 17, 18 e 19 de setembro de 2009
Local: CCBNB de Sousa - PB
Terra de Santa Cruz, livro de poemas de Adélia Prado, reúne poemas escritos em linguagem coloquial, inovadora e estranhamente imbuída de religiosidade e erotismo - sintomas de uma crise no ethos poético adeliano. Nele ocorre o anúncio da mudança que está prestes a acontecer; mostrando os processos da vida em seus ciclos de alegrias, dores, reconhecimento e superação. O império das coisas é tão absoluto que as próprias palavras se mostram densas e sólidas no caminho da reconquista do mundo que impregna os sentidos.
Terra de Santa Cruz, livro de poemas de Adélia Prado, reúne poemas escritos em linguagem coloquial, inovadora e estranhamente imbuída de religiosidade e erotismo - sintomas de uma crise no ethos poético adeliano. Nele ocorre o anúncio da mudança que está prestes a acontecer; mostrando os processos da vida em seus ciclos de alegrias, dores, reconhecimento e superação. O império das coisas é tão absoluto que as próprias palavras se mostram densas e sólidas no caminho da reconquista do mundo que impregna os sentidos.
EMENTA DO CURSO:
- Não existe Arte sem dor
- O poder humanizador da poesia
- Dona doida: a experiência do prazer
- Licença poética na Terra de Santa Cruz
- Não existe Arte sem dor
- O poder humanizador da poesia
- Dona doida: a experiência do prazer
- Licença poética na Terra de Santa Cruz
2009
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