PANAPLÉIA

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Bem-vindo(a) ao Laboratório de Autoria de Panapléia! À esquerda das postagens, estão meus textos divididos em categorias e temas. À direita, indicações de blogs e as mídias sociais. No rodapé, mimos felinos e os créditos do blog. Boa leitura!

OMENS ONRADOS



Correntezas rubras movidas pela insensatez,
prudência sufocada pelo ácido.
Bílis alterada pelo ódio.
Barris de vinho cheios de pólvora.

Tudo muda para o que sempre foi e nunca deixará de ser:
Pedras, 
espadas, 
fogo, 
arsênico, 
antrax.
Nada se transforma.

Faroó, 
rei, 
imperador, 
presidente, 
coronel, 
pai de chiqueiro e galo de briga.
Vilões e mocinhos, 
malfeitores e benfeitores.
Impossível distingui-los: todos acreditam nos próprios pêlos.
SENHORES DA RAZÃO desafiam Lúcifer.

No inferno, vulcões de lágrimas, 
estupidez epidêmica, 
intolerância alastrada.
O aço retorcido e disforme não ressuscitará pela virilidade perdida.
Chega de ereções!

Sementes infecundas sendo plantadas em covas medidas
(ou em valas gigantes?)
nunca brotarão.
Instinto de sobrevivência e de preservação?
Misto de auto-mutilação e repressão
denominado de civilização por um cidadão
de uma nação com religião e boa educação?

Ecos de dor ressoam.
São balas encontradas por esperanças perdidas.
Economia seria simplificar: par ou ímpar?

| 2007 |

Publicado na revista Mulheres que Comandam em 25/05/2012. 

Publicado também em Thackyn Poeta (23/09/2012).

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