
Correntezas rubras movidas pela insensatez,
prudência sufocada pelo ácido.
Bílis alterada pelo ódio.
Barris de vinho cheios de pólvora.
Tudo muda para o que sempre foi e nunca deixará de ser:
Pedras,
espadas,
fogo,
arsênico,
antrax.
Nada se transforma.
Faroó,
rei,
imperador,
presidente,
coronel,
pai de chiqueiro e galo de briga.
Vilões e mocinhos,
malfeitores e benfeitores.
Impossível distingui-los: todos acreditam nos próprios pêlos.
SENHORES DA RAZÃO desafiam Lúcifer.
No inferno, vulcões de lágrimas,
estupidez epidêmica,
intolerância alastrada.
O aço retorcido e disforme não ressuscitará pela virilidade perdida.
Chega de ereções!
Sementes infecundas sendo plantadas em covas medidas
(ou em valas gigantes?)
nunca brotarão.
Instinto de sobrevivência e de preservação?
Misto de auto-mutilação e repressão
denominado de civilização por um cidadão
de uma nação com religião e boa educação?
Ecos de dor ressoam.
São balas encontradas por esperanças perdidas.
Economia seria simplificar: par ou ímpar?
| 2007 |
Publicado na revista Mulheres que Comandam em 25/05/2012.
Publicado também em Thackyn Poeta (23/09/2012).
Publicado também em Thackyn Poeta (23/09/2012).
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