Sobre os lábios a pele ufana o riso
com a ternura do rosto em mero instante
mergulhado num orvalho verdejante
que descamba de um céu frio e conciso.
Há um amor incessante e não preciso
que no peito descansa, há um semblante
desenhando um querer no inebriante
mundo escuro, chamado paraíso...
Eu, escravo das vastas ilusões
deixarei meu apelo à dor singela
que não singre mais nas minhas ações.
Sobre o branco ilusivo de uma tela
quase tudo pintei, mas as visões
não chegaram pro rosto de Izabela.
Raul Poeta
(cordelista)
(cordelista)
|27 de novembro de 2010|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro visitante...
Se tiver dúvidas no preenchimento dos campos, selecione a opção "anônimo" e assine no final (nome, cidade e estado).
Seu comentário será moderado e aprovado (ou não, no caso de spam) através do meu e-mail pessoal.
Sua participação é muito importante para a continuidade do meu trabalho.
Grata pela colaboração despenteada!
Paula Izabela