Se não tivesse sido
afoito,
sedento,
faminto.
Se não tivesse ido
ao fundo do copo,
ao fundo do poço,
ao fundo do mundo.
Se não tivesse
dito verdades,
bebido doses,
pisado gramas,
rasgado roupas,
corrido olimpíadas,
pulado obstáculos.
Não é preciso espelho para enxergar
por dentro
as sequelas da inocência cega.
Faz de conta que dor não mata.
| 2013 |
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